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21/07/2020

O MESTRE DU7 DO FORRÓ TAMBÉM É GENTE DA GENTE

Francisco Nivaldo Augustinho, popularmente conhecido como DU7 DO FORRÓ O POETA POTIGUAR é uma grande referência da arte (dança) do rítimo poético mais difundida em nossa região, tendo em vista este saber muito bem o que diz e o que faz com as palavras





Natural de São Paulo do Potengi, Rio Grande do Norte saiu de dentro do roçado com 14 anos idade de onde trabalhava de sol a sol para ajudar a seus Pais no sustento se seus sete irmãos e foi morar em Maceió junto com um primo que lhe deu o emprego de crediarista (de galego) dito popular da região para quem trabalha nas ruas vendendo produtos de cama mesa e banho no crediário nas portas do povo. 




Foi nas ruas e praças que aquele menino (Dusete) observava sem pestanejar os tocadores de embolada e forró bodó declamando seus versos, assim, o incentivando a criar suas primeiras entoadas o lançando para sempre na estrada da Musica Popular Brasileira, e porque não dizer (MPN). 

Hoje, esse artista traz em seu trabalho algo pouco convencional na formação de um trio de forró, após tocar muito anos com o seu primeiro sanfoneiro Pica-pau do grupo Fulor de muçambê, também teve como mestre e companheiro de labuta o velho experiente sanfoneiro Ludugero, que fielmente o acompanhou e o ensinou a arte dos gêneros nordestinos por cinco longos anos.  

No entanto, seus músicos na atualidade são todos da sua familia, sim, todos dois são seus filhos, na sanfona Chico DuSete e no zabumba Raul DuSete o ( Zito Jaibara), por isso que o mestre Dusete intitulou seu trabalho como o Forró de Pai para filho.


Conhecido como poeta e muito respeitado no meio artístico  esse cantor e compositor traz como característica principal em suas canções autorais a doce poesia nordestina de cantar com o coração a sua terra. 

Dusete hoje é comparado por onde toca seu forró com o famoso e talentoso forrozeiro Flávio José pela semelhança da sua voz e pela qualidade poética de suas canções, ele é um defensor ferrenho da sua cultura nordestina e se alto intitula fazer parte da MPN (Música Popular Nordestina) .




O Mestre armazena centenas de canções de sua autoria, mas só lançou seu primeiro CD no ano de 1994 e de lá para cá esse trabalho "É SÓ BATER NA LATA" é o sexto (6º) cd autoral, uma verdadeira obra prima regional, trazendo como carro chefe a música "RAPADURA É DOCE, MAS NÉ MOLE NÃO".


Ouvir o poeta Dusete é indubitavelmente incomensurável para qualquer um que compõe esta nação do Nordeste Brasileiro, é de uma enorme satisfação, uma vez que, nessas melodias viajamos nossos sonhos libertários e extrapolamos o orgulho de ser NORDESTINO SIM SENHOR. 

Beto Nazário



Tenho mais do que dito,


Bloqueixas Popular

Desta forma, CD RECOMENDADÍSSIMO