SE NÃO PODEM AMÁ-LAS RESPEITE-AS JOVENS BUCÉFALOS
Quem de nós, oriundos de famílias de regimes patriarcados educados num mundo de teorias masculinas "machistas" e preconceituosas, empolgados pela fase da curiosidade sexual, com os hormônios pulsando nas artérias carregado de desejos nunca nos imaginamos com uma gata das edições sensacionalistas? Sim, monumentos femininos que em capas de revistas eram nos apresentadas de forma desrespeitosa, mas doces como mel aguçando-nos os sonhos libidinosos e nos impulsionando a extrapolarmos nossa imaginação e nosso precoce aprendizado.
Sim, mas essa exploração do corpo feminino tendenciosamente ganhou um espaço ameaçador, onde a mulher brasileira vem ao longo dos anos sofrendo absurdos com estereótipos estabelecidos covardemente tripudiando-as e as expondo meramente como objeto de consumo nas mais variadas situações.
A exposição criminosa, os comentários misóginos e a imagem vendida sem o menor pudor por pseudos representante do povo nos meios de comunicação desdenham desmerecem oferecendo fotos de bundas com braços e pernas sem nenhum cérebro, uma verdadeira afronta a Inteligência, a competência e a história de centenas de guerreiras que deram suas vidas em prol da luta e da resistência de dias melhores.
É chegada a hora de um movimento diferenciado consciente em defesa ferrenha pelo respeito as igualdades de gêneros, por uma sociedade livre sólida na construção de um futuro sem preconceito e discriminações.
É chegada a hora de combater incessantemente os versos pseudo-inteligentes com seus manifestos baratos e sermões empolgados em campanhas tendenciosas que segregam em nome de Deus.
A podridão consumista da imoralidade costumeira terão que mudar dar espaço como forma de resgatar valores moral furtados por imbecis mercadores da miséria alheia.
Este resgate tem que ser para ontem, onde todavia terá como principal beneficiado a própria história e por que não dizer a própria humanidade.
A força das mulheres são o alicerce e a fortaleza de qualquer sociedade que se preza.
Texto do escritor Beto Nazário
Tenho Dito,
Bloqueixas Popular
