As pretas,
que as chamam negras,
As pretas,
que as chamam negronas,
As pretas,
que o povo não vêem,
e se ver...,
finge que não.
Mas,
as Pretas,
são sobre-humanos
Mas, os humanos
sabem das negras
das Pretas,
O alicerce atemporal
Daqueles, daquelas,
que se dizem humanos.
Soberanas, Que nunca
Quiseram ser branca,
pois os céus destes, daquelas
não brilham quanto elas,
Gentes...
de cor e mentes,
que ultrapassam o tempo
Pretos Narcisistas,
sem querer ser
pois, o que já são
sempre serão,
Porque...
Talvez...
Porém...
Todavia, entretanto...
durante os tempos
mesmo sem querer
elas já são...
Quem mortal as criticam?
retorcendo-se...
Pela ETERNIDADE
Com a mais humilde INVEJA
Sabem...
o quanto são maravilhosas,
Cheias, REPLETAS
de todos os dengos
na melanina das meninas
significando,
o próprio verso,
Pretas...
são a própria resistência,
são fortalezas coletivas
Lucilações individuais
Que prefiguram.
Filhas bastarda
da própria pátria
Mãe que as pariu,
e as feriu...
se ferindo,
fingindo que não.
São filhas...
de tempos horrendos da dor
que transformou,
e transformam
o amanhã...
Muralhas...
que resistiu ao vento,
Que Resistiu...
as próprias invenções,
que ousaram,
e ousam...
Ignorá-las
Se ignorando.
Uma vez,
Perante a imbecilidade
dos que pensam
que não as vêem,
Estão todos alí
estão Todos aqui,
Pretas...
símbolos da exuberância
da profusão do ser.
Resistência que resiste
a própria estupidez
da beleza do ouro,
que ousa querer ser
mais linda e fulgurante,
Pois, nada é mais refulgente
quanto essa gente...
Pretas...
Rainhas,
talvez...
ou MAIS do que isso,
são estrelas
que insiste e resiste...
Beto Nazário
Tenho dito,
Bloqueixas Popular
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