22/05/2020

E AGORA JOSÉ?    

                              E AGORA VOCÊ?        

                                                             E AGORA VOCÊS?






Três belas indagações,

Hoje, 
porém, são trágicas, 
indefinidas, improváveis...
frutos da nossa inquieta ignorância,
da nossa imatura pseuda intelectualidade.

Ontem...
o poeta interpelava o tempo,
sem tempo para lamentos,
o poeta cantava, 
não tinha tempo para lágrimas
muito embora, 
se esbarrotasse de sentimentos,
o poeta sorria, era só contentamento.

Os atos nobres dos nobres
dão vez a estupidez
a insensatez 
daqueles que corroem
o já fragmentado momento,
que trazem lamúrias 
permeadas de sofrimentos.

O poeta se foi,
partiu daqui sem deixar rastros,
galopeou suas lágrimas 
no lombo d'um robusto jumento.
o poeta se desmoronou por dentro,
vendo se-ir o riso 
que lhe mexia
e lhes dava acalento.

O poeta viu os vis menoscabar o brilho,
desnortear os trilhos,
lacrimejar e embaçar os cílios.

O poeta viu, 
e infelizmente,
nocauteado 
não reagiu
Temeu e Temer...

Fôra apunhalado sem piedade,
quando os versos 
deu vez ao inverso
perversos...
vermes velhacos.

Num amanhã,

Não tão distante,
O tinido das panelas 
perderam-se o eco,
e os espertos viraram 
insignificantes manéis.

Se fosse ontem seria poético...



Beto Nazário







Tenho dito,

Bloqueixas Popular

Nenhum comentário: